Política

Advogado de Demóstenes alega que gravações são ilegais

Segundo o advogado o Ministério Público Federal e a Justiça Federal de Goiás deveriam ter pedido autorização ao Supremo para grampos

Demóstenes, possível alvo da CPI mista. Foto: José Cruz/ABr
Apoie Siga-nos no

O advogado do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) disse nesta segunda-feira 2 que vai entrar com uma reclamação no Supremo Tribunal Federal na próxima segunda-feira 9 contestando o fato de a Justiça Federal de Goiás não ter pedido autorização à Suprema Corte para continuar as investigações envolvendo seu cliente e o empresário Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira.

Segundo o advogado Antonio Carlos de Almeira Castro, conhecido como Kakay, o Ministério Público Federal e a Justiça Federal de Goiás deveriam ter pedido autorização ao Supremo para fazer as gravações telefônicas da Operação Monte Carlo porque Demóstenes Torres tem foro privilegiado por ser parlamentar.

 “Vou fazer uma reclamação contra o Ministério Público e o juiz do Tribunal de Goiás pela ilegalidade que cometeram. É para anular o inquérito”, disse Kakay ao deixar a casa de seu cliente após reunião. “O que vi nesse processo no que diz respeito a usurpação de competência do Supremo é tão grave que vou fazer uma reclamação”.

Segundo o advogado, Demóstenes só deverá se reunir com o partido quando tiver acesso a todos os autos do processo. Hoje, ele trouxe para o senador 16 volumes do processo e algumas mídias, mas ainda faltam mais duas mídias de conversas e mais volumes do inquérito.

A relação entre Demóstenes Torres e o empresário Carlinhos Cachoeira começou a ser divulgada pela imprensa poucos dias após a deflagração da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que resultou na prisão de Cachoeira e mais 34 pessoas no final de fevereiro. Inicialmente, Demóstenes foi acusado de receber presentes caros de Cachoeira em seu casamento, mas negou conhecer as atividades ilegais do empresário.

Vazamento de interceptações telefônicas colhidas pela Polícia Federal mostraram, no entanto, que além de conhecer a atuação de Cachoeira, Demóstenes também participava do esquema, interferindo a favor do empresário em assuntos políticos e obtendo em troca o repasse de dinheiro resultante da exploração do jogo ilegal em Goiás.

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura de inquérito para investigar a participação de Demóstenes no esquema. O relator do processo, ministro Ricardo Lewandowski, determinou a quebra de sigilo bancário do senador e pediu levantamento das emendas parlamentares do político.

O advogado do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) disse nesta segunda-feira 2 que vai entrar com uma reclamação no Supremo Tribunal Federal na próxima segunda-feira 9 contestando o fato de a Justiça Federal de Goiás não ter pedido autorização à Suprema Corte para continuar as investigações envolvendo seu cliente e o empresário Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira.

Segundo o advogado Antonio Carlos de Almeira Castro, conhecido como Kakay, o Ministério Público Federal e a Justiça Federal de Goiás deveriam ter pedido autorização ao Supremo para fazer as gravações telefônicas da Operação Monte Carlo porque Demóstenes Torres tem foro privilegiado por ser parlamentar.

 “Vou fazer uma reclamação contra o Ministério Público e o juiz do Tribunal de Goiás pela ilegalidade que cometeram. É para anular o inquérito”, disse Kakay ao deixar a casa de seu cliente após reunião. “O que vi nesse processo no que diz respeito a usurpação de competência do Supremo é tão grave que vou fazer uma reclamação”.

Segundo o advogado, Demóstenes só deverá se reunir com o partido quando tiver acesso a todos os autos do processo. Hoje, ele trouxe para o senador 16 volumes do processo e algumas mídias, mas ainda faltam mais duas mídias de conversas e mais volumes do inquérito.

A relação entre Demóstenes Torres e o empresário Carlinhos Cachoeira começou a ser divulgada pela imprensa poucos dias após a deflagração da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que resultou na prisão de Cachoeira e mais 34 pessoas no final de fevereiro. Inicialmente, Demóstenes foi acusado de receber presentes caros de Cachoeira em seu casamento, mas negou conhecer as atividades ilegais do empresário.

Vazamento de interceptações telefônicas colhidas pela Polícia Federal mostraram, no entanto, que além de conhecer a atuação de Cachoeira, Demóstenes também participava do esquema, interferindo a favor do empresário em assuntos políticos e obtendo em troca o repasse de dinheiro resultante da exploração do jogo ilegal em Goiás.

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura de inquérito para investigar a participação de Demóstenes no esquema. O relator do processo, ministro Ricardo Lewandowski, determinou a quebra de sigilo bancário do senador e pediu levantamento das emendas parlamentares do político.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar