Política

ACM Neto vence em Salvador, ressuscita o carlismo e dá fôlego para o DEM

Aos 33 anos, o neto de Antonio Carlos Magalhães repete os passos do avô e vai governar a capital baiana

O prefeito eleito de Salvador, ACM Neto. Foto: Divulgação
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O carlismo não morreu. Aos 33 anos de idade, deputado federal ACM Neto (DEM) segue os passos do avô Antonio Carlos Magalhães e é eleito prefeito de Salvador. Com 100% dos votos apurados, ele derrotou o petista Nelson Pellegrino com 53,6% dos votos contra 46,3%.

A vitória de ACM Neto, que disputou sua segunda eleição municipal em Salvador (foi derrotado no primeiro turno em 2008), evitou um domínio total do PT na Bahia.

O deputado Pellegrino foi o homem escolhido pelo governador Jaques Wagner para conseguir conciliar as três esferas de poder petista na Bahia, com o governo federal, estadual e municipal. A tradicional disputa entre o carlismo e o petismo na Bahia, com vantagem ao segundo na última década, volta a ficar equilibrada.

Outro ponto importante é que Salvador representa a maior vitória do DEM nas eleições 2012. Esvaziado pela criação do PSD, no primeiro turno o partido que um dia se chamou PFL elegeu 275 prefeitos, 44,4% a menos que 2008 (495 cidades na ocasião). Entre as capitais o DEM só fez o prefeito em Aracaju.

ACM Neto substitui o prefeito João Henrique Carneiro (PP), que está entre os prefeitos mais mal avaliados do País. Durante a campanha, tanto o demista quanto NelsonPellegrino criticaram a gestão dele, embora ambos tenham feito parte dela em algum momento.

O carlismo não morreu. Aos 33 anos de idade, deputado federal ACM Neto (DEM) segue os passos do avô Antonio Carlos Magalhães e é eleito prefeito de Salvador. Com 100% dos votos apurados, ele derrotou o petista Nelson Pellegrino com 53,6% dos votos contra 46,3%.

A vitória de ACM Neto, que disputou sua segunda eleição municipal em Salvador (foi derrotado no primeiro turno em 2008), evitou um domínio total do PT na Bahia.

O deputado Pellegrino foi o homem escolhido pelo governador Jaques Wagner para conseguir conciliar as três esferas de poder petista na Bahia, com o governo federal, estadual e municipal. A tradicional disputa entre o carlismo e o petismo na Bahia, com vantagem ao segundo na última década, volta a ficar equilibrada.

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