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Rússia descreve como ‘indecente e histérica’ reação do Ocidente

Ministro de Relações Exteriores russo qualificou como “indecente e histérica” a reção do Ocidente depois do veto russo e chinês a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que condena a repressão na Síria

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MOSCOU (AFP) – O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, denunciou nesta segunda-feira 6 a reação “indecente e histérica” do Ocidente depois do veto russo e chinês a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que condena a repressão na Síria.

“Certos votos no Ocidente que reagiram à votação da ONU são indecentes e quase histéricos”, declarou Lavrov.

“Um provérbio diz ‘o que se irrita raramente tem razão’. As declarações histéricas têm por objetivo dissimular o que acontece, ou seja, o fato de que há várias fontes de violência na Síria”, prosseguiu.

As autoridades chinesas também rebateram as acusações americanas de que Pequim e Moscou protegem o regime sírio.

“A China não aceita as acusações dos Estados Unidos sobre o veto relativo a Síria”, declarou o porta-voz da chancelaria, Liu Weimin.

“Nós não protegemos ninguém”, completou, em uma referência às palavras da secretária de Estado americana, Hillary Clinton.

“Os países que se negaram a apoiar o plano da Liga Árabe assumem a plena responsabilidade de proteger o regime de Damasco”, declarou Hillary no domingo.

O plano de paz da Liga Árabe, no qual estava amplamente baseado o projeto de resolução da ONU, prevê o fim da violência e a transferência dos poderes de Bashar al-Assad a seu vice-presidente antes da abertura das negociações com a oposição.

Esta foi a segunda vez que Moscou e Pequim impediram o Conselho de Segurança de aprovar uma resolução contra a Síria, após quase 11 meses de silêncio sobre a repressão do regime de Bashar al-Assad, que matou pelo menos 6.000 pessoas, segundo ativistas.

Putin quer reforma democrática


MOSCOU (AFP) – No contexto interno, o primeiro-ministro russo Vladimir Putin pede em um artigo a renovação dos mecanismos democráticos, ao mesmo tempo que critica a “os espetáculos políticos” organizados pela oposição, que mais uma vez reuniu milhares de pessoas no sábado em Moscou.

“Precisamos renovar os mecanismos de nossa democracia. Devem levar em consideração uma atividade cidadã cada vez mais importante”, escreveu no artigo publicado pelo jornal Kommersant e com o título “A democracia e a qualidade do Estado”.

“De fato, nossa sociedade civil se tornou muito mais madura, ativa e responsável”, justificou.

Vladimir Putin, candidato para um terceiro mandato no Kremlin na eleição presidencial de 4 de março, depois de ser chefe de Estado de 2000 a 2008, adverte contra qualquer “democracia fictícia”.

“A verdadeira democracia não se cria de repente, não se copia de um modelo exterior”, afirma, antes de destacar que é “indispensável que a sociedade esteja disposta a utilizar os mecanismos democráticos”.

Putin é o grande favorito para a eleição de 4 de março, apesar da queda da popularidade nos últimos meses. Ele deve enfrentar o maior movimento de contestação desde que chegou ao poder em 2000.

MOSCOU (AFP) – O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, denunciou nesta segunda-feira 6 a reação “indecente e histérica” do Ocidente depois do veto russo e chinês a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que condena a repressão na Síria.

“Certos votos no Ocidente que reagiram à votação da ONU são indecentes e quase histéricos”, declarou Lavrov.

“Um provérbio diz ‘o que se irrita raramente tem razão’. As declarações histéricas têm por objetivo dissimular o que acontece, ou seja, o fato de que há várias fontes de violência na Síria”, prosseguiu.

As autoridades chinesas também rebateram as acusações americanas de que Pequim e Moscou protegem o regime sírio.

“A China não aceita as acusações dos Estados Unidos sobre o veto relativo a Síria”, declarou o porta-voz da chancelaria, Liu Weimin.

“Nós não protegemos ninguém”, completou, em uma referência às palavras da secretária de Estado americana, Hillary Clinton.

“Os países que se negaram a apoiar o plano da Liga Árabe assumem a plena responsabilidade de proteger o regime de Damasco”, declarou Hillary no domingo.

O plano de paz da Liga Árabe, no qual estava amplamente baseado o projeto de resolução da ONU, prevê o fim da violência e a transferência dos poderes de Bashar al-Assad a seu vice-presidente antes da abertura das negociações com a oposição.

Esta foi a segunda vez que Moscou e Pequim impediram o Conselho de Segurança de aprovar uma resolução contra a Síria, após quase 11 meses de silêncio sobre a repressão do regime de Bashar al-Assad, que matou pelo menos 6.000 pessoas, segundo ativistas.

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“Precisamos renovar os mecanismos de nossa democracia. Devem levar em consideração uma atividade cidadã cada vez mais importante”, escreveu no artigo publicado pelo jornal Kommersant e com o título “A democracia e a qualidade do Estado”.

“De fato, nossa sociedade civil se tornou muito mais madura, ativa e responsável”, justificou.

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“A verdadeira democracia não se cria de repente, não se copia de um modelo exterior”, afirma, antes de destacar que é “indispensável que a sociedade esteja disposta a utilizar os mecanismos democráticos”.

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