Mundo

Menos países executam mais prisioneiros

Segundo relatório da organização, 20 países executaram 676 pessoas em 2011 em ranking liderado por China e Iraque

Foto: Mrbill/Flickr
Apoie Siga-nos no

Caiu de 23 para 20 o número de países a cumprir sentenças de morte em 2011. Mas, por outro lado, essas mesmas nações atingiram um nível alarmante de execuções, segundo relatório da organização de direitos humanos Anistia Internacional (AI).

A ONG aponta que, no último ano, 676 presos foram executados contra os 527 de 2010.

Os dados não incluem a China, onde as informações sobre este tipo de ação são secretas. Ainda assim, a organização estima que o país tenha executado mais de mil pessoas, número maior que a soma dos casos em todos as nações do mundo.

Mesmo com o aumento dos casos em 2011, houve uma queda de mais de um terço em relação à última década. Além disso, a AI destaca avanços, como a abolição da pena de morte em mais um estado dos EUA e a retirada pela China de 13 crimes da lista de passíveis desta condenação.

Top 5

De acordo com a organização internacional, os cinco países que mais executaram sentenças de morte foram China, Irã, Arábia Saudita, Iraque e Estados Unidos, respectivamente.

China, Irã e EUA, por sinal, aparecem no topo da lista nos últimos cinco anos.

O relatório traz críticas à política de Pequim de executar indivíduos por crimes não violentos, como corrupção e tráfico de drogas, além de realizar condenações em julgamentos com evidencias adquiridas por meio de tortura e sem conferir aos réus o direito de escolher seus advogados em muitos casos.

A situação no Irã também é crítica, na visão da ONG. O país, além da China, foi o único a atingir uma centena de executados.

Os números oficiais apontam 360 prisioneiros mortos pelo Estado – incluindo ao menos três menores de 18 anos quando acusados do crime -, mas a AI acredita que os dados podem ser maiores.

Na Arábia Saudita, as execuções mais que triplicaram no período. Pelo menos 82 pessoas, uma delas descrita como “adolescente”, foram executadas contra as 27 de 2010. Muitas deles eram estrangeiros, a maioria trabalhadores imigrantes de países em desenvolvimento de Ásia e África.

No Iraque, ao menos 68 pessoas foram executadas por pertencerem a grupos armados ou envolvimento em ataques destas organizações.

De acordo com a organização, os EUA realizaram 43 execuções e foram o único país do G8 a praticar esse tipo de pena em 2011. Sendo que 74% das execuções ocorreram em estados do sul do país, região mais conservadora. Somente o Texas representa 30% deste total.

Não houve registros de morte por apedrejamento no mundo durante o período analisado, mas casos de execução pública ocorreram no Irã, Coreia do Norte, Arábia Saudita, e Somália.

O relatório tambpem destaca que, pela primeira vez em 19 anos, o Japão não registrou execuções.

Ao menos 1923 pessoas foram sentenciadas a morte em 63 países em 2011. Uma queda de 2024 sentenças do tipo em comparação a 2010.

Caiu de 23 para 20 o número de países a cumprir sentenças de morte em 2011. Mas, por outro lado, essas mesmas nações atingiram um nível alarmante de execuções, segundo relatório da organização de direitos humanos Anistia Internacional (AI).

A ONG aponta que, no último ano, 676 presos foram executados contra os 527 de 2010.

Os dados não incluem a China, onde as informações sobre este tipo de ação são secretas. Ainda assim, a organização estima que o país tenha executado mais de mil pessoas, número maior que a soma dos casos em todos as nações do mundo.

Mesmo com o aumento dos casos em 2011, houve uma queda de mais de um terço em relação à última década. Além disso, a AI destaca avanços, como a abolição da pena de morte em mais um estado dos EUA e a retirada pela China de 13 crimes da lista de passíveis desta condenação.

Top 5

De acordo com a organização internacional, os cinco países que mais executaram sentenças de morte foram China, Irã, Arábia Saudita, Iraque e Estados Unidos, respectivamente.

China, Irã e EUA, por sinal, aparecem no topo da lista nos últimos cinco anos.

O relatório traz críticas à política de Pequim de executar indivíduos por crimes não violentos, como corrupção e tráfico de drogas, além de realizar condenações em julgamentos com evidencias adquiridas por meio de tortura e sem conferir aos réus o direito de escolher seus advogados em muitos casos.

A situação no Irã também é crítica, na visão da ONG. O país, além da China, foi o único a atingir uma centena de executados.

Os números oficiais apontam 360 prisioneiros mortos pelo Estado – incluindo ao menos três menores de 18 anos quando acusados do crime -, mas a AI acredita que os dados podem ser maiores.

Na Arábia Saudita, as execuções mais que triplicaram no período. Pelo menos 82 pessoas, uma delas descrita como “adolescente”, foram executadas contra as 27 de 2010. Muitas deles eram estrangeiros, a maioria trabalhadores imigrantes de países em desenvolvimento de Ásia e África.

No Iraque, ao menos 68 pessoas foram executadas por pertencerem a grupos armados ou envolvimento em ataques destas organizações.

De acordo com a organização, os EUA realizaram 43 execuções e foram o único país do G8 a praticar esse tipo de pena em 2011. Sendo que 74% das execuções ocorreram em estados do sul do país, região mais conservadora. Somente o Texas representa 30% deste total.

Não houve registros de morte por apedrejamento no mundo durante o período analisado, mas casos de execução pública ocorreram no Irã, Coreia do Norte, Arábia Saudita, e Somália.

O relatório tambpem destaca que, pela primeira vez em 19 anos, o Japão não registrou execuções.

Ao menos 1923 pessoas foram sentenciadas a morte em 63 países em 2011. Uma queda de 2024 sentenças do tipo em comparação a 2010.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo