Mundo
George Clooney é preso em protesto contra governo do Sudão
Ator, que acusa presidente do país africano de impedir entrada de comida em região de fronteira com o Sudão do Sul, ultrapassou barreira policial em frente à embaixada sudanesa em Washington
O ator George Clooney foi preso nesta sexta-feira 16, em Washington, durante uma manifestação frente à embaixada do Sudão. Ele protestava contra os crimes de guerra cometidos, segundo ele, por Cartum no sul do país.
Clooney e seu pai, Nick, assim como vários membros da Câmara de Representantes e ativistas, foram algemados e levados em uma patrulha de polícia após cruzar uma barreira montada na região.
Conhecido ativista político, Clooney pediu que o governo do Sudão autorize à comunidade internacional a enviar ajuda à região “antes de que esta se converta na pior crise humanitária do mundo” e acusou o presidente do país africano, Omar al Bashir, de impedir a entrada de comida na fronteira com o Sudão do Sul.
O vencedor do Oscar esteve recentemente em Kordofan do Sul, um estado do Sudão onde os combates entre o exército de Cartum e os rebeldes favoráveis a uma anexação ao recém-criado Sudão do Sul levaram à fome na região.
De volta aos Estados Unidos, Clooney acusou o governo de Cartum de crimes de guerra, falando ante uma comissão do Senado.
Crítico de longa data do governo do Sudão pelo conflito separatista em Darfur, Clooney disse à comissão que al Bashir e seus colaboradores estão “provando ser os maiores criminosos de guerra deste século até o momento”.
Há cerca de duas semanas, o Tribunal Penal Internacional pediu à comunidade internacional para solucionar a impunidade em Darfur. Segundo o procurador do órgão Luis Moreno-Ocampo, os crimes de guerra continuam na região apesar dos mandados de prisão contra oficiais do governo, entre eles al Bashir.
Para tentar monitorar os conflitos no Sudão, Clooney iniciou o projeto Satellite Sentinel que visa usar satélites, como os do Google Mapas, para coletar imagens das regiões de tensão na fronteira com o Sudão do Sul e evitar eventuais massacres.
O projeto é apoiado pelo Google, Enough Project e a Universidade de Harvard.
Com informações AFP.
Leia mais em AFP Movel.
O ator George Clooney foi preso nesta sexta-feira 16, em Washington, durante uma manifestação frente à embaixada do Sudão. Ele protestava contra os crimes de guerra cometidos, segundo ele, por Cartum no sul do país.
Clooney e seu pai, Nick, assim como vários membros da Câmara de Representantes e ativistas, foram algemados e levados em uma patrulha de polícia após cruzar uma barreira montada na região.
Conhecido ativista político, Clooney pediu que o governo do Sudão autorize à comunidade internacional a enviar ajuda à região “antes de que esta se converta na pior crise humanitária do mundo” e acusou o presidente do país africano, Omar al Bashir, de impedir a entrada de comida na fronteira com o Sudão do Sul.
O vencedor do Oscar esteve recentemente em Kordofan do Sul, um estado do Sudão onde os combates entre o exército de Cartum e os rebeldes favoráveis a uma anexação ao recém-criado Sudão do Sul levaram à fome na região.
De volta aos Estados Unidos, Clooney acusou o governo de Cartum de crimes de guerra, falando ante uma comissão do Senado.
Crítico de longa data do governo do Sudão pelo conflito separatista em Darfur, Clooney disse à comissão que al Bashir e seus colaboradores estão “provando ser os maiores criminosos de guerra deste século até o momento”.
Há cerca de duas semanas, o Tribunal Penal Internacional pediu à comunidade internacional para solucionar a impunidade em Darfur. Segundo o procurador do órgão Luis Moreno-Ocampo, os crimes de guerra continuam na região apesar dos mandados de prisão contra oficiais do governo, entre eles al Bashir.
Para tentar monitorar os conflitos no Sudão, Clooney iniciou o projeto Satellite Sentinel que visa usar satélites, como os do Google Mapas, para coletar imagens das regiões de tensão na fronteira com o Sudão do Sul e evitar eventuais massacres.
O projeto é apoiado pelo Google, Enough Project e a Universidade de Harvard.
Com informações AFP.
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