Economia

Redução de tarifa será de 16,7%, diz governo

Cemig, Copel, Celesc e Cesp não aceitaram renovações de concessão. Plano do governo Dilma era reduzir tarifa em 20%

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Rechaçado por algumas das principais geradoras de energia do país, o plano do governo federal para reduzir a tarifa de energia em 20% a partir de 2013 não será completado integralmente. Ainda assim, as contas de luz devem ter uma redução de 16,7%, segundo informou o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, nesta terça-feira 4, de acordo com o jornal o Estado de S. Paulo.

Segundo o levantamento do governo, todas as concessões de transmissão que venceriam entre 2015 e 2017 foram renovadas, mas apenas 60% das companhias de geração aceitaram a proposta federal. Assim, a redução ficará perto dos 17%.

Nesta terça-feira, a estatal Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) afirmou que não aceitaria a proposta de renovação adiantada das concessões de energia elétrica que venceriam entre 2015 e 2017. Segundo reportagem da Folha Online, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) deu a posição da empresa. “A nossa responsabilidade é manter as empresas vivas”, afirmou o senador.

A renovação das concessões eram o maior entrave do pacote de redução das tarifas elétrica anunciado pela presidenta Dilma Rousseff no último mês. Para conseguir a redução, as atuais concessões teriam que acabar mais cedo e as empresas seriam indenizadas. As companhias vinham reclamando do valor oferecido como indenização pelo governo federal na renovação.

A Cemig se juntou a três outras empresas que decidiram não aceitar a proposta. A Companhia Paranaense de Energia (Copel) decidiu em assembleia extraordinária realizada na sexta-feira 30, em Curitiba, que as concessões da área de geração não serão renovadas antecipadamente. O presidente da empresa, Lindolfo Zimmer, disse ao Valor Econômico que a empresa “será imbatível” quando uma de suas usinas, a Governador Pedro Viriato Parigot de Souza, for licitada em 2015. Com essa decisão, a estatal mantém seus altos lucros até a licitação e, se vencer a disputa, continuará controlando a usina.

Os acionistas da Cesp, administrada pelo governo de São Paulo, seguiram nesta terça-feira 3 a recomendação do conselho de administração da empresa em não renovar as concessões. Já a Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), alegando que teria prejuízos, anunciou na última sexta que não iria antecipar a renovação de sete das suas doze usinas com contratos para vencer em 2017.

Rechaçado por algumas das principais geradoras de energia do país, o plano do governo federal para reduzir a tarifa de energia em 20% a partir de 2013 não será completado integralmente. Ainda assim, as contas de luz devem ter uma redução de 16,7%, segundo informou o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, nesta terça-feira 4, de acordo com o jornal o Estado de S. Paulo.

Segundo o levantamento do governo, todas as concessões de transmissão que venceriam entre 2015 e 2017 foram renovadas, mas apenas 60% das companhias de geração aceitaram a proposta federal. Assim, a redução ficará perto dos 17%.

Nesta terça-feira, a estatal Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) afirmou que não aceitaria a proposta de renovação adiantada das concessões de energia elétrica que venceriam entre 2015 e 2017. Segundo reportagem da Folha Online, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) deu a posição da empresa. “A nossa responsabilidade é manter as empresas vivas”, afirmou o senador.

A renovação das concessões eram o maior entrave do pacote de redução das tarifas elétrica anunciado pela presidenta Dilma Rousseff no último mês. Para conseguir a redução, as atuais concessões teriam que acabar mais cedo e as empresas seriam indenizadas. As companhias vinham reclamando do valor oferecido como indenização pelo governo federal na renovação.

A Cemig se juntou a três outras empresas que decidiram não aceitar a proposta. A Companhia Paranaense de Energia (Copel) decidiu em assembleia extraordinária realizada na sexta-feira 30, em Curitiba, que as concessões da área de geração não serão renovadas antecipadamente. O presidente da empresa, Lindolfo Zimmer, disse ao Valor Econômico que a empresa “será imbatível” quando uma de suas usinas, a Governador Pedro Viriato Parigot de Souza, for licitada em 2015. Com essa decisão, a estatal mantém seus altos lucros até a licitação e, se vencer a disputa, continuará controlando a usina.

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