Economia

GM e sindicato chegam a acordo para evitar demissões em São José dos Campos

Montadora manterá produção do Classic na cidade e abrirá programa de demissões voluntárias

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Após um dia inteiro de negociação, a General Motors (GM) e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos chegaram um acordo para evitar demissões nas fábricas do município que fica no interior paulista. Participaram da reunião no sábado 4 representantes do governo federal, estadual e municipal.

A proposta prevê a manutenção da montagem do Classic nas unidades da GM na cidade, ocupando 900 operários, e o afastamento de 940 trabalhadores, que continuarão a receber salários até 30 de novembro, mas passarão a fazer cursos de qualificação. Será aberto ainda um programa de demissão voluntária para tentar diminuir o excedente de mão de obra nas fábricas, desde que o complexo de São José deixou de fabricar três modelos de carro.

Durante os próximos 60 dias, sindicato e empresa continuarão discutindo novos investimentos na região como maneira de garantir o emprego dos trabalhadores da montadora. As propostas ainda precisam ser aprovadas em assembleia convocada pelo sindicato para a próxima terça-feira (7).

Desde o começo do ano, a GM já promoveu dois programas de demissões voluntárias nas unidades de São José dos Campos. A empresa diz que está transferindo suas atividades para outros municípios, entre eles, São Caetano do Sul (SP). Apesar de a empresa alegar que mantém saldo positivo de geração de empregos, o sindicato diz, com base em estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que a GM tem saldo negativo de 1.189 postos de trabalho nos últimos 12 meses.

Na última sexta-feira (3), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (3) que não vai tolerar demissões em setores que foram beneficiados pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Este ano, o governo reduziu IPI para veículos e a linha branca (fogões, geladeiras, tanquinhos e máquinas de lavar).

Após um dia inteiro de negociação, a General Motors (GM) e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos chegaram um acordo para evitar demissões nas fábricas do município que fica no interior paulista. Participaram da reunião no sábado 4 representantes do governo federal, estadual e municipal.

A proposta prevê a manutenção da montagem do Classic nas unidades da GM na cidade, ocupando 900 operários, e o afastamento de 940 trabalhadores, que continuarão a receber salários até 30 de novembro, mas passarão a fazer cursos de qualificação. Será aberto ainda um programa de demissão voluntária para tentar diminuir o excedente de mão de obra nas fábricas, desde que o complexo de São José deixou de fabricar três modelos de carro.

Durante os próximos 60 dias, sindicato e empresa continuarão discutindo novos investimentos na região como maneira de garantir o emprego dos trabalhadores da montadora. As propostas ainda precisam ser aprovadas em assembleia convocada pelo sindicato para a próxima terça-feira (7).

Desde o começo do ano, a GM já promoveu dois programas de demissões voluntárias nas unidades de São José dos Campos. A empresa diz que está transferindo suas atividades para outros municípios, entre eles, São Caetano do Sul (SP). Apesar de a empresa alegar que mantém saldo positivo de geração de empregos, o sindicato diz, com base em estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que a GM tem saldo negativo de 1.189 postos de trabalho nos últimos 12 meses.

Na última sexta-feira (3), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (3) que não vai tolerar demissões em setores que foram beneficiados pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Este ano, o governo reduziu IPI para veículos e a linha branca (fogões, geladeiras, tanquinhos e máquinas de lavar).

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