Economia

Apesar dos emergentes, Yong Kim presidirá Banco Mundial

Brasil defendeu Ngozi Okonjo-Iweala, mas norte-americano de origem sul-coreana Jim Yong Kim levou o cargo

AFP/Arquivo / Stringer A candidata nigeriana à presidência do Banco Mundial (BM), Ngozi Okonjo-Iweala
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Depois de muitas consultas à diplomacia dos países emergentes, o Brasil bateu o martelo em torno do nome indicado para o comando do Banco Mundial. A candidata escolhida foi a nigeriana Ngozi Okomjo-Iweala, 57 anos, cujo nome foi apreciado para substituir o norte-americano Robert Zoellick. Apesar da pressão dos países em desenvolvimento, o Banco Mundial anunciou na segunda-feira 16 que o sul-coreano Jim Yong-Kim será o novo presidente da instituição multilateral.

A decisão brasileira ocorreu após a visita, na semana passada, do economista colombiano José Antonio Ocampo, ex-chefe da Cepal e o nome mais próximo da equipe econômica brasileira em matéria de cartilha ideológica.

Na sexta-feira 13, após saber da decisão brasileira, Ocampo renunciou à candidatura, abrindo espaço para a ministra das Finanças da Nigéria. Apesar da movimentação recente dos emergentes, Yong Kim levou o posto de Zoellick por conta do peso dos EUA e dos países europeus na escolha.

Desde 1946 a presidência do Banco Mundial é zona de influência norte-americana, enquanto a do FMI fica com os europeus.

Depois de muitas consultas à diplomacia dos países emergentes, o Brasil bateu o martelo em torno do nome indicado para o comando do Banco Mundial. A candidata escolhida foi a nigeriana Ngozi Okomjo-Iweala, 57 anos, cujo nome foi apreciado para substituir o norte-americano Robert Zoellick. Apesar da pressão dos países em desenvolvimento, o Banco Mundial anunciou na segunda-feira 16 que o sul-coreano Jim Yong-Kim será o novo presidente da instituição multilateral.

A decisão brasileira ocorreu após a visita, na semana passada, do economista colombiano José Antonio Ocampo, ex-chefe da Cepal e o nome mais próximo da equipe econômica brasileira em matéria de cartilha ideológica.

Na sexta-feira 13, após saber da decisão brasileira, Ocampo renunciou à candidatura, abrindo espaço para a ministra das Finanças da Nigéria. Apesar da movimentação recente dos emergentes, Yong Kim levou o posto de Zoellick por conta do peso dos EUA e dos países europeus na escolha.

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