Cultura

Um pensador do Brasil nas telas

Nelson Pereira dos Santos vê Tom Jobim como personagem central do País

Diretor de 83 anos, que conduz A Música Segundo Tom Jobim com inovação
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Certa vez, o cineasta Roberto Santos definiu assim a reputação de que ainda goza seu colega Nelson Pereira dos Santos. “É muito chato falar sobre Nelson. Tudo já foi dito e só resta fazer elogios.” Referia-se, claro, de forma afetiva e amigável, à trajetória de quem efetivou o Cinema Novo e contribui de modo decisivo para entender melhor o Brasil, explorando-o em sua riqueza na tela.

São palavras conformadas, ditas não por algum interesse bajulador (não há parentesco entre esses Santos, diga-se), mas pela parceria profissional desses dois paulistanos nascidos em 1928 e que auxiliaram um ao outro em suas respectivas estreias como diretor.

Roberto integrou a equipe de Rio 40 Graus, título fundador de uma nova estética e temática no País, e Nelson respondeu a esse apoio ao seu filme com a produção de O Grande Momento, não por acaso filmado no Brás, onde ambos cresceram.

Roberto Santos morreu em 1987 e Nelson prossegue atuante. Aos 83 anos, com vitalidade e desembaraço impressionantes, lança na sexta 20 o documentário A Música Segundo Tom Jobim.

O ex-parceiro por certo enxergaria ecos de suas sábias palavras na decisão que norteou a realização desse filme sobre o cantor e compositor carioca Antonio Carlos Jobim (1927-1994), a qual somente um mestre respeitado e investido do papel de renovador do cinema brasileiro poderia fazer valer. Porque aqui também temos uma daquelas reputações unânimes da qual pode ser aborrecido e desnecessário falar ou, pior, ouvir outros explanarem sobre ela.

“Há um imenso rastro de estudiosos sobre o músico para quem quiser seguir”, diz a CartaCapital. Ele acha graça ao ser lembrado da citação do companheiro de primeira hora e arrisca uma comparação. “Cinema e música têm de falar por si sós. Quando se encontram, então, aí mesmo é melhor ficar de fora, só apreciando, sem muita intromissão.”

E foi o que sua longa experiência sugeriu. Ao se dar conta da difícil tarefa, experimentada em formato mais -tradicional num especial homônimo para a TV Manchete em 1984, Nelson agora radicalizou. Não incluiu depoimentos, conversas ou qualquer tipo de entrevista no trato desse também precursor que não lhe era distante. Pelo contrário.

Cinema Novo e bossa nova rimaram com prazer nos anos 50 e nos seguintes, com vantagens para o primeiro, que dela -bebeu para -suas -trilhas sonoras. Com essa intimidade, bastou para Nelson deixar a música falar numa sucessão de interpretações do próprio homenageado, com quem se sentava em bares cariocas para conversar, além de quem mais o cantou, nomes como Gal Costa e Elis Regina aqui, ou Frank Sinatra lá fora.

São 90 minutos de imagens musicais preciosas saídas do baú familiar, mas também de uma pesquisa com demanda internacional, dos Estados Unidos ao Japão. Nelson divide a direção com uma neta de Tom, Dora Jobim. Seu pai, Paulo Jobim, músico e um dos integrantes do clã que melhor conhecem o legado paterno, supervisionou o projeto.

Um time privilegiado e uma direção redonda, mas não livre de limitações. A opção em trabalhar apenas com arquivos já existentes determinou que a representatividade de canções como Desafinado e Águas de Março deveria ressoar na qualidade do registro visual.

A segunda música, por exemplo, é um dos momentos mais cativantes, com Jobim e Elis desafiando-se em seu talento e versatilidade, sob a fotografia de Fernando Duarte. Outra questão recaiu sob o custo dos direitos autorais e a raridade de ver Judy Garland interpretando Insensatez. Foi uma das negociações mais demoradas e caras do projeto, segundo os realizadores.

Mas essas são informações que chegam à plateia a posteriori, quando sobem os créditos. Não há referências durante a exibição. O público maduro facilmente reconhecerá o que vê e ouve, tanto no passado com Ella Fitzgerald como no presente com Diana Krall.

Os mais jovens partirão muitas vezes para descobertas, embora um diálogo se faça com Fernanda Takai e Carlinhos Brown, ruído talvez necessário para demonstrar a tese, expressão que os diretores talvez refutassem, de que a música de Tom continua a viajar no tempo e a instigar. “Informar é para a televisão, que tem obrigações com o público. Eu quis criar outra relação com o espectador, não interferir, que ele acrescente sua visão às imagens e embarque na felicidade daquelas canções.”

Nelson, é bom relembrar, não irrompe nesse universo por casualidade. “A música está comigo desde as raízes caipiras da minha família, do meu pai nascido no oeste paulista.” Junto veio a apreciação do cinema ainda no Brás, quando o clã frequentava as matinês do Cine Teatro Colombo.

Influências que deram samba de imediato na estreia do cineasta, com a voz do morro de Zé Kéti, em atuação também, embalando a trilha sonora de Rio 40 Graus (1955). Nos anos 80, mesmo período do trabalho sobre Tom Jobim para a tevê, Nelson realizaria o documentário Eu Sou o Samba.

O sambista ainda mereceria um retrato exclusivo em 2003, Meu Compadre Zé Kéti. De maneira geral, a cinematografia de Nelson ressoa a música com frequência, por vezes diretamente e com alguma surpresa pela temática, como foi o caso de Estrada da Vida (1979), biografia romanceada da dupla sertaneja Milionário e José Rico. Críticos o cobraram. Nelson jamais desdenhou do projeto. As raízes familiares do interior lhe bastavam para justificar.

A década de 70 marcou uma virada na trajetória do cineasta. Ele vinha de uma fase experimental, que tem em Quem É Beta? (1972) o principal representante, e decidira partir para um cinema de teor mais popular. Ficou famosa a frase que oficializou a ruptura: “Chega de sociologismo”.

Parecia uma ironia com os grandes nomes da literatura que já havia filmado, e continuaria a filmar, o Graciliano Ramos de Vidas Secas (1963) e o Machado de Assis de O Alienista, numa adaptação livre para Azyllo Muito Louco (1969). Em parte o recado era esse, mas a origem da expressão é mais prosaica, como Nelson já contou em entrevistas.

Chamado por um escritório de seguridade social para realizar um documentário, ele ouviu de seu interlocutor a frase numa conversa de telefone. Pediu-lhe o significado e obteve: “É para interromper alguém que erra e depois não para de se explicar”.

Nelson talvez tenha precisado dar algumas explicações sobre os rumos de seu cinema desde que Rodolfi Nanni o chamou para ser assistente em O Saci (1951), mas nunca os encarou como erro.

Com seu díptico dedicado à compreensão das religiões afro e à situação de preconceito que essas viviam no Brasil da época, a umbanda em O Amuleto de Ogum (1974) e o candomblé de Tenda dos Milagres (1977), ele preconizava uma aproximação com o grande público e para isso se valia de escritores populares como Jorge Amado.

A partir daí, seria perceptível e recorrente a preocupação com o País, seus personagens de valor cultural e histórico, a investigação de períodos de transformação política, vertente na qual Tom Jobim se inscreve agora. Pois é também de um Rio de Janeiro idílico dos anos 50 que se fala no documentário, em suas primeiras cenas com imagens de arquivo sobre uma cidade em expansão de modernidade, a exemplo das obras do Aterro do Flamengo.

O diretor não estimula comparações atuais, com uma possível melhora do cotidiano e aumento de estima do carioca que agora ocorre, mas é inevitável pensar no contraste. Seus filmes autorizam a tanto, por serem muitas vezes retratos de contexto social e político, porque também ele foi homem de atividade próxima ao Partido Comunista da época.

São títulos como El Justiceiro (1966) e Fome de Amor (1968), visões sarcástica e de crítica engajada, respectivamente, a ditadura militar, e o premiado Memórias do Cárcere (1983), novamente um Graciliano para lembrar então a abertura democrática pelo viés do Estado Novo.

Tanto a literatura, ainda marcada por Guimarães Rosa em A Terceira Margem do Rio (1994), como o interesse por estudiosos do Brasil, a exemplo de Sérgio Buarque de Holanda, que mereceu o documentário Raízes do Brasil em 2003, Nelson credita a primeira formação no colégio e mais tarde a convivência na Faculdade de Direito paulistana.

“Eu cresci sob a conflagração da Segunda Guerra Mundial, e isso fazia diferença porque se queria entender o que estava acontecendo. Havia bons professores e um público interessado em ler”, resume.

Uma das qualidades de A Música Segundo Tom Jobim é o evidente afeto com que os realizadores tratam o legado do músico e sua condição de representante do País no exterior, não abrindo mão, por exemplo, de interpretações por vezes folclóricas ou mesmo cafonas. Esses personagens, sejam aqueles de fama em casa, sejam os que também a exportaram, sempre mereceram o olhar atento de Nelson.

“Eles revelam muito da gente, às vezes fatos desconhecidos para nós mesmos”, diz. Entre as surpresas na pesquisa para o filme, revela Dora Jobim, estavam gravações desconhecidas. “Não sabíamos, por exemplo, que Sammy Davis Jr. havia cantado Jobim.” Nessa perspectiva, Nelson quer aprofundar o Brasil aos brasileiros.

Seu intento agora é levar à tela uma visão ficcional da vida de dom Pedro II, baseado na biografia de José Murilo de Carvalho, enquanto ainda embala antigo sonho de promover Castro Alves para os dias atuais. Antes lança um novo encontro com a família Jobim, numa espécie de segunda parte já finalizada do filme, a respeito das mulheres da vida do músico. Se não resta muito a falar sobre Nelson, ainda há muito o que ver de seu cinema.

Certa vez, o cineasta Roberto Santos definiu assim a reputação de que ainda goza seu colega Nelson Pereira dos Santos. “É muito chato falar sobre Nelson. Tudo já foi dito e só resta fazer elogios.” Referia-se, claro, de forma afetiva e amigável, à trajetória de quem efetivou o Cinema Novo e contribui de modo decisivo para entender melhor o Brasil, explorando-o em sua riqueza na tela.

São palavras conformadas, ditas não por algum interesse bajulador (não há parentesco entre esses Santos, diga-se), mas pela parceria profissional desses dois paulistanos nascidos em 1928 e que auxiliaram um ao outro em suas respectivas estreias como diretor.

Roberto integrou a equipe de Rio 40 Graus, título fundador de uma nova estética e temática no País, e Nelson respondeu a esse apoio ao seu filme com a produção de O Grande Momento, não por acaso filmado no Brás, onde ambos cresceram.

Roberto Santos morreu em 1987 e Nelson prossegue atuante. Aos 83 anos, com vitalidade e desembaraço impressionantes, lança na sexta 20 o documentário A Música Segundo Tom Jobim.

O ex-parceiro por certo enxergaria ecos de suas sábias palavras na decisão que norteou a realização desse filme sobre o cantor e compositor carioca Antonio Carlos Jobim (1927-1994), a qual somente um mestre respeitado e investido do papel de renovador do cinema brasileiro poderia fazer valer. Porque aqui também temos uma daquelas reputações unânimes da qual pode ser aborrecido e desnecessário falar ou, pior, ouvir outros explanarem sobre ela.

“Há um imenso rastro de estudiosos sobre o músico para quem quiser seguir”, diz a CartaCapital. Ele acha graça ao ser lembrado da citação do companheiro de primeira hora e arrisca uma comparação. “Cinema e música têm de falar por si sós. Quando se encontram, então, aí mesmo é melhor ficar de fora, só apreciando, sem muita intromissão.”

E foi o que sua longa experiência sugeriu. Ao se dar conta da difícil tarefa, experimentada em formato mais -tradicional num especial homônimo para a TV Manchete em 1984, Nelson agora radicalizou. Não incluiu depoimentos, conversas ou qualquer tipo de entrevista no trato desse também precursor que não lhe era distante. Pelo contrário.

Cinema Novo e bossa nova rimaram com prazer nos anos 50 e nos seguintes, com vantagens para o primeiro, que dela -bebeu para -suas -trilhas sonoras. Com essa intimidade, bastou para Nelson deixar a música falar numa sucessão de interpretações do próprio homenageado, com quem se sentava em bares cariocas para conversar, além de quem mais o cantou, nomes como Gal Costa e Elis Regina aqui, ou Frank Sinatra lá fora.

São 90 minutos de imagens musicais preciosas saídas do baú familiar, mas também de uma pesquisa com demanda internacional, dos Estados Unidos ao Japão. Nelson divide a direção com uma neta de Tom, Dora Jobim. Seu pai, Paulo Jobim, músico e um dos integrantes do clã que melhor conhecem o legado paterno, supervisionou o projeto.

Um time privilegiado e uma direção redonda, mas não livre de limitações. A opção em trabalhar apenas com arquivos já existentes determinou que a representatividade de canções como Desafinado e Águas de Março deveria ressoar na qualidade do registro visual.

A segunda música, por exemplo, é um dos momentos mais cativantes, com Jobim e Elis desafiando-se em seu talento e versatilidade, sob a fotografia de Fernando Duarte. Outra questão recaiu sob o custo dos direitos autorais e a raridade de ver Judy Garland interpretando Insensatez. Foi uma das negociações mais demoradas e caras do projeto, segundo os realizadores.

Mas essas são informações que chegam à plateia a posteriori, quando sobem os créditos. Não há referências durante a exibição. O público maduro facilmente reconhecerá o que vê e ouve, tanto no passado com Ella Fitzgerald como no presente com Diana Krall.

Os mais jovens partirão muitas vezes para descobertas, embora um diálogo se faça com Fernanda Takai e Carlinhos Brown, ruído talvez necessário para demonstrar a tese, expressão que os diretores talvez refutassem, de que a música de Tom continua a viajar no tempo e a instigar. “Informar é para a televisão, que tem obrigações com o público. Eu quis criar outra relação com o espectador, não interferir, que ele acrescente sua visão às imagens e embarque na felicidade daquelas canções.”

Nelson, é bom relembrar, não irrompe nesse universo por casualidade. “A música está comigo desde as raízes caipiras da minha família, do meu pai nascido no oeste paulista.” Junto veio a apreciação do cinema ainda no Brás, quando o clã frequentava as matinês do Cine Teatro Colombo.

Influências que deram samba de imediato na estreia do cineasta, com a voz do morro de Zé Kéti, em atuação também, embalando a trilha sonora de Rio 40 Graus (1955). Nos anos 80, mesmo período do trabalho sobre Tom Jobim para a tevê, Nelson realizaria o documentário Eu Sou o Samba.

O sambista ainda mereceria um retrato exclusivo em 2003, Meu Compadre Zé Kéti. De maneira geral, a cinematografia de Nelson ressoa a música com frequência, por vezes diretamente e com alguma surpresa pela temática, como foi o caso de Estrada da Vida (1979), biografia romanceada da dupla sertaneja Milionário e José Rico. Críticos o cobraram. Nelson jamais desdenhou do projeto. As raízes familiares do interior lhe bastavam para justificar.

A década de 70 marcou uma virada na trajetória do cineasta. Ele vinha de uma fase experimental, que tem em Quem É Beta? (1972) o principal representante, e decidira partir para um cinema de teor mais popular. Ficou famosa a frase que oficializou a ruptura: “Chega de sociologismo”.

Parecia uma ironia com os grandes nomes da literatura que já havia filmado, e continuaria a filmar, o Graciliano Ramos de Vidas Secas (1963) e o Machado de Assis de O Alienista, numa adaptação livre para Azyllo Muito Louco (1969). Em parte o recado era esse, mas a origem da expressão é mais prosaica, como Nelson já contou em entrevistas.

Chamado por um escritório de seguridade social para realizar um documentário, ele ouviu de seu interlocutor a frase numa conversa de telefone. Pediu-lhe o significado e obteve: “É para interromper alguém que erra e depois não para de se explicar”.

Nelson talvez tenha precisado dar algumas explicações sobre os rumos de seu cinema desde que Rodolfi Nanni o chamou para ser assistente em O Saci (1951), mas nunca os encarou como erro.

Com seu díptico dedicado à compreensão das religiões afro e à situação de preconceito que essas viviam no Brasil da época, a umbanda em O Amuleto de Ogum (1974) e o candomblé de Tenda dos Milagres (1977), ele preconizava uma aproximação com o grande público e para isso se valia de escritores populares como Jorge Amado.

A partir daí, seria perceptível e recorrente a preocupação com o País, seus personagens de valor cultural e histórico, a investigação de períodos de transformação política, vertente na qual Tom Jobim se inscreve agora. Pois é também de um Rio de Janeiro idílico dos anos 50 que se fala no documentário, em suas primeiras cenas com imagens de arquivo sobre uma cidade em expansão de modernidade, a exemplo das obras do Aterro do Flamengo.

O diretor não estimula comparações atuais, com uma possível melhora do cotidiano e aumento de estima do carioca que agora ocorre, mas é inevitável pensar no contraste. Seus filmes autorizam a tanto, por serem muitas vezes retratos de contexto social e político, porque também ele foi homem de atividade próxima ao Partido Comunista da época.

São títulos como El Justiceiro (1966) e Fome de Amor (1968), visões sarcástica e de crítica engajada, respectivamente, a ditadura militar, e o premiado Memórias do Cárcere (1983), novamente um Graciliano para lembrar então a abertura democrática pelo viés do Estado Novo.

Tanto a literatura, ainda marcada por Guimarães Rosa em A Terceira Margem do Rio (1994), como o interesse por estudiosos do Brasil, a exemplo de Sérgio Buarque de Holanda, que mereceu o documentário Raízes do Brasil em 2003, Nelson credita a primeira formação no colégio e mais tarde a convivência na Faculdade de Direito paulistana.

“Eu cresci sob a conflagração da Segunda Guerra Mundial, e isso fazia diferença porque se queria entender o que estava acontecendo. Havia bons professores e um público interessado em ler”, resume.

Uma das qualidades de A Música Segundo Tom Jobim é o evidente afeto com que os realizadores tratam o legado do músico e sua condição de representante do País no exterior, não abrindo mão, por exemplo, de interpretações por vezes folclóricas ou mesmo cafonas. Esses personagens, sejam aqueles de fama em casa, sejam os que também a exportaram, sempre mereceram o olhar atento de Nelson.

“Eles revelam muito da gente, às vezes fatos desconhecidos para nós mesmos”, diz. Entre as surpresas na pesquisa para o filme, revela Dora Jobim, estavam gravações desconhecidas. “Não sabíamos, por exemplo, que Sammy Davis Jr. havia cantado Jobim.” Nessa perspectiva, Nelson quer aprofundar o Brasil aos brasileiros.

Seu intento agora é levar à tela uma visão ficcional da vida de dom Pedro II, baseado na biografia de José Murilo de Carvalho, enquanto ainda embala antigo sonho de promover Castro Alves para os dias atuais. Antes lança um novo encontro com a família Jobim, numa espécie de segunda parte já finalizada do filme, a respeito das mulheres da vida do músico. Se não resta muito a falar sobre Nelson, ainda há muito o que ver de seu cinema.

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