Cultura
A maldição do Oscar
Faturar a estatueta dourada pode representar um futuro repleto de pressão, no qual escolhas erradas dificilmente serão perdoadas por Hollywood
Vencer um Oscar é o sonho de todo mundo a trabalhar na indústria cinematográfica. De saída é uma realização profissional. E massageia o ego.
Em seguida, e não sem menor importância, vem o lucro. Filmes premiados têm um incremento na receita de 60%, e o cachê dos vencedores da estatueta na categoria de melhor atriz/ator aumenta em 20%.
Mas até que ponto a cobiçada estatueta dourada pode ser uma maldição?
Esta é a questão levantada pela jornalista Claudia Morgoglione, do La Repubblica. Para muitos, escreve a especialista do diário italiano, vencer o Oscar pode ter um efeito bumerangue. O motivo? Muitas vezes premia-se o personagem interpretado e não o intérprete.
Mais: atores premiados podem ter recebido a estatueta por talento ou sorte, mas se atuarem em filmes fracassados dificilmente serão perdoados por Hollywood.
Por essas e outras, os artistas vivem sob pressão para continuarem na ribalta – e, assim, muitas vezes escolhem filmes errados. Foi o caso, opina Morgoglione, de Adrien Brody, vencedor da estatueta, em 2003, com O Pianista.
Outra que sumiu e agora só faz filmes de terror é Hillary Swank, premiada como melhor atriz em Meninos não Choram (2000) e em Menina de Ouro (2005).
E o que aconteceu com o talentoso Forest Whitaker, melhor ator com o filme O Rei da Escócia (2007) e agora a atuar em Mentes Criminosas. O seriado é excelente, mas está longe de ser a glória para um ator do calibre de Whitaker.
Morgoglione cita vários outros casos de vencedores de estatuetas do Óscar que perderam o embalo: F. Murray Abraham, com Amadeus (1985), Holly Hunter, com O Piano (1993), etc.
Vários desses artistas ainda são fotografados e filmados nos tapetes vermelhos do mundo das celebridades. E são alvos fáceis para os paparazzi. Mesmo assim, todos compartilham um momento inesquecível: ergueram uma estatueta dourada.
Vencer um Oscar é o sonho de todo mundo a trabalhar na indústria cinematográfica. De saída é uma realização profissional. E massageia o ego.
Em seguida, e não sem menor importância, vem o lucro. Filmes premiados têm um incremento na receita de 60%, e o cachê dos vencedores da estatueta na categoria de melhor atriz/ator aumenta em 20%.
Mas até que ponto a cobiçada estatueta dourada pode ser uma maldição?
Esta é a questão levantada pela jornalista Claudia Morgoglione, do La Repubblica. Para muitos, escreve a especialista do diário italiano, vencer o Oscar pode ter um efeito bumerangue. O motivo? Muitas vezes premia-se o personagem interpretado e não o intérprete.
Mais: atores premiados podem ter recebido a estatueta por talento ou sorte, mas se atuarem em filmes fracassados dificilmente serão perdoados por Hollywood.
Por essas e outras, os artistas vivem sob pressão para continuarem na ribalta – e, assim, muitas vezes escolhem filmes errados. Foi o caso, opina Morgoglione, de Adrien Brody, vencedor da estatueta, em 2003, com O Pianista.
Outra que sumiu e agora só faz filmes de terror é Hillary Swank, premiada como melhor atriz em Meninos não Choram (2000) e em Menina de Ouro (2005).
E o que aconteceu com o talentoso Forest Whitaker, melhor ator com o filme O Rei da Escócia (2007) e agora a atuar em Mentes Criminosas. O seriado é excelente, mas está longe de ser a glória para um ator do calibre de Whitaker.
Morgoglione cita vários outros casos de vencedores de estatuetas do Óscar que perderam o embalo: F. Murray Abraham, com Amadeus (1985), Holly Hunter, com O Piano (1993), etc.
Vários desses artistas ainda são fotografados e filmados nos tapetes vermelhos do mundo das celebridades. E são alvos fáceis para os paparazzi. Mesmo assim, todos compartilham um momento inesquecível: ergueram uma estatueta dourada.
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