Artigo

Problemas do português brasileiro

Como ensinar uma língua em rápido processo de mudança?

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Nos últimos 40 anos, os linguistas brasileiros concentraram-se na documentação, descrição e história do Português Brasileiro, tendo-se organizado muitos projetos coletivos de pesquisa com esse objetivo. Selecionando apenas aqueles de âmbito nacional, destaco o Projeto da Norma Urbana Linguística Culta (1970-2000), o Projeto de Gramática do Português Falado (1988-2008) e o Projeto para a História do Português Brasileiro, iniciado em 1998.

Esses projetos identificaram um rápido processo de mudança do Português Brasileiro, motivado, entre outras razões, pela acelerada urbanização de nosso país. Com isso, entram em contato falantes de diferentes níveis socioculturais, o que habitualmente provoca alterações na gramática da língua.

Os professores ficam, então, com o problema de identificar o que ensinar, pois sabemos que é inútil ensinar estruturas linguísticas envelhecidas, ou mesmo em processo de desaparecimento. Vou me concentrar, então, nas alterações no quadro dos pronomes pessoais e suas repercussões na gramática do Português Brasileiro.

De acordo com rigorosas pesquisas científicas, abrimos a boca para bocejar, para palitar os dentes ou para falar. Ao falar, ativamos um conjunto enorme de processos de criação linguística. Esses processos são adquiridos na infância e armazenados em nosso HD cerebral. Eles se articulam à volta de quatro sistemas autônomos, cada qual dotado de suas categorias:

Sistema do Léxico, que compreende (i) o Léxico mental, o lugar em que criamos ou matamos as palavras, e (ii) o Vocabulário, o lugar em que as armazenamos. A Lexicologia é a disciplina que coleciona os vocábulos, repertoriados nos dicionários.

Sistema do Discurso, constituído pelas categorias de criação da conversação e dos textos aí gerados, que têm nos textos escritos uma espécie mais pobre segundo uns, mais rico segundo outros. A análise da conversação e a linguística do texto são algumas das disciplinas científicas que estudam o discurso. Desnecessário, portanto, lembrar a importância da conversação no aprendizado de uma língua estrangeira, assunto que tratei anteriormente: Castilho (1998).

Sistema da Semântica, por meio da qual criamos (i) os sentidos aninhados nas palavras – agradeço a Maria Helena de Moura Neves pela sugestão do termo aninhar, visto que os sentidos são como ovos em ninhos, prontos a dar lugar a outros sentidos, (ii) os significados aninhados na sentença, e (iii) as significações geradas no intervalo que medeia entre o falante e as expressões linguísticas. A Semântica lexical (casada com a Lexicologia), a Semântica proposicional (casada com a Sintaxe) e a Semântica pragmática (casada com o Discurso), constituem esse campo como disciplina científica.

Sistema da Gramática, por meio da qual criamos (i) os sons e as sílabas, (ii) a  estrutura das palavras, e (iii) a articulação das palavras na sentença. A Fonética, a Morfologia e a Sintaxe são as disciplinas científicas que dão corpo ao sistema da Gramática. A antiguidade dessa disciplina e sua forte presença no currículo escolar são tais que muita gente confunde a própria língua com a Gramática.

As pesquisas sobre esses sistemas ocupam a Linguística contemporânea, cujo enorme desenvolvimento nas últimas décadas não é necessário enfatizar. Hoje em dia, queremos entender como e por que qualquer falante nativo está perfeitamente habilitado a meter a cara nessa complexidade e dar-se bem no ofício de abrir a boca para falar, ou ligar o computador para escrever.

Mas se esses quatro sistemas são autônomos, como podemos gerenciá-los para ter êxito quando falamos ou quando escrevemos? Haverá algum processo central, gerenciador, indispensável quando falamos a língua materna ou uma língua estrangeira?

Há um razoável acordo entre os teóricos da linguagem em que esse processo é o da dêixis. Por ora, vamos nos limitar a reconhecer que a dêixis é a atribuição de papéis aos participantes de uma conversa: quem começa o papo, ou seja, a primeira pessoa, quem ela escolhe para interlocutor, ou seja, a segunda pessoa, e qual será o tema da conversa, ou seja, a terceira pessoa. A terceira pessoa, de fato, não é uma pessoa, é o assunto. Atribuídos esses papéis, a dêixis atua como um mecanismo sociocognitivo por meio do qual os falantes ativam, desativam e reativam as categorias que constituem os quatro sistemas.

Os pronomes pessoais representam gramaticalmente a dêixis. Ora, como a dêixis é um processo central nas línguas, os pronomes e suas alterações terão igualmente uma centralidade garantida nas gramáticas das línguas naturais. É fácil entender, então, por que os linguistas brasileiros se atiraram com tanto ardor ao estudo dos pronomes pessoais. Eles estão se perguntando o tempo todo o que os brasileiros estão fazendo com os pronomes pessoais e que gramática está resultando daí.

O fundador da Linguística moderna, o suíço Ferdinand de Saussure, dizia que nas línguas naturais tudo está entrelaçado. Pois é, no momento em que a comunidade brasileira começou a alterar o quadro dos pronomes pessoais, o prédio inteiro do Português Brasileiro tremeu. E seguirá tremendo, pois a mudança linguística não tem fim. Sobre os fundamentos sintáticos da língua que falamos, ver Moraes de Castilho (2013).

Passo a fazer um breve resumo desse terremoto. No quadro acima, reuni o que se sabe sobre os pronomes pessoais no Português Brasileiro:

Esse quadro mostra que no Português Brasileiro (PB) informal, que é por onde as mudanças começam, tem havido (a) substituições, (b) alterações, (c) desaparecimento de pronomes pessoais. Vamos então percorrer esses três capítulos de uma novela de sucesso.

1. Substituições:

Você substitui tu no Sudeste e no Centro-Oeste, resistindo nas regiões Norte e Sul do País, não por acaso perimetrais, ameaçando o morfema verbal {-s} da segunda pessoa do singular:

(1) O embate você / tu

a) Você poderia deixar isso de lado. (Centro-Oeste e Sudeste do Brasil)

b) Tu poderia deixar isso de lado. (Norte e Sul do Brasil)

c) Eu te falei para você que não ia dar certo. (ocorrência geral)

A gente substitui nós, ameaçando o morfema verbal {-mos} da segunda pessoa do singular:

(2) A gente como pronome

pessoal

a) A gente não está sabendo bem como sair desta, em lugar de Nós não estamos sabendo bem…

b) Nós tem uma sinuquinha lá que nós fizemos, a gente se fala legal. (PB informalíssimo).

c) Nós rimos muito ontem à noite, e aí a gente começamos a se entender (PB informalíssimo).

2. Alterações: ele e eles estão se alterando para ei, eis, ameaçando o morfema verbal {-am, –em}:

(3) Ele, eles > ei, eis

a) Ei disse que não sabe, em lugar de Ele disse que não sabe.

b) Eis pensa que tá com tudo, em lugar de Eles pensam que estão com tudo.

3. Desaparecimentos:

Vós desapareceu, comprometendo o morfema verbal {-ys/-des} da segunda pessoa do plural. Quando esse pronome ocorre em situações discursivas muito específicas, não se sabe bem como conjugar o verbo:

(4)

a) Vós foste e vieste, o que é que trouxeste? (verbo na segunda pessoa do singular, em lugar da segunda pessoa do plural vós fostes e viestes…)

b) Vós fôsteis e viésteis, o que é que trouxésteis? (alteração do morfema da segunda pessoa do singular {-ste}, mediante acréscimo do ditongo –eis, inventando-se {-steis}: fôsteis, em lugar da forma padrão  fostes, etc.)

O pronome átono da terceira pessoa o desapareceu, sendo substituído (i) por um zero, representado na análise sintática pelo sinal [ø], (ii) por ele, reanalisado como pronome acusativo, (iii) por lhe, também reanalisado como pronome acusativo. Em consequência, o objeto direto fica sem representação fonológica na sentença. Ele resiste em contextos em que aparecem os alomorfes mais encorpados lo, no:

(5) Adeus, pronome clítico o

b) Ainda não vi ele hoje.  / Ainda não vi ø hoje.

c) Será que vão achá-lo? / Acharam-no? Será que vão achá ele?

d) Eu li disse que ficasse quieto! / Eu não li vi, eu não li conheço.

O pronome reflexivo se só aparece na coluna do PB formal. Ele está desaparecendo no PB informal, como consequência da perda dos seguintes traços: (i) o de pessoa, uma verdadeira tragédia para um pronome pessoal que se preze, (ii) o de reflexividade, (iii)  o de apassivação. Isso dá lugar à representação da reflexividade através do demonstrativo de identidade mesmo (o menino machucou ele mesmo), e no desaparecimento da passiva pronominal.

As seguintes ocorrências, de uso bastante comum, documentam tudo isso:

(6) Virações do pronome

reflexivo

a) Que me importa me-lá. Ele se conformou-se com a decisão tomada. (duplicação do reflexivo, mostrando que seu valor é desconhecido)

b) Abre Tisésamo! (interpretação de abre-te Sésamo, com deslocação do reflexivo para a direita, fundindo-se com o substantivo Sésamo, comprovando que não se reconhece o estatuto do reflexivo te). Exemplo de Jairo Nunes.

c) Eu se alembro. / Você se alembra. / Ele se alembra. / Eu se conformei com a decisão dele. / S’embora, pessoal! (perda do traço de pessoa: agora o reflexivo se virou uma espécie de Maria-vai-com-as-outras)

d) Aí eu mifu / Aí ele sifu, A gente sivê por aí / eu sisqueci / eu selembrei (o reflexivo se transforma em prefixo verbal; o segundo exemplo é do Presidente Lula, que preferiu dizer sífu)

e) Eu ø conformei com a decisão dele. / Ele ø conformou com a decisão tomada (desaparecimento do reflexivo, que fica sem representação fonológica, vulgo “categoria vazia”).

f) Sentem-sem. (mesma situação do exemplo 6 a: não se sabe mais o que fazer com o se, assimilado ao morfema {-em} da terceira pessoa do plural). Exemplo de Marilza de Oliveira.

g) Vende-se flores. / Cortou-se os meninos. (= alguém vende flores, alguém cortou os meninos: despassivização do se, desaparecimento da passiva pronominal)

Resumindo, verifica-se o seguinte nas alterações ocorridas no quadro dos pronomes pessoais:

Algumas formas perderam o traço de pessoa, ou tiveram suas formas substituídas por outras, fato que repercutiu nos demais pronomes que têm o traço de pessoa, como os demonstrativos e os possessivos. A despessoalização conduziu à despronominalização, que atingiu os pronomes relativos, progressivamente convertidos em conjunção. Isso explica as chamadas relativas copiadoras, como em (i) O menino que ele perdeu o caderno, (ii) O menino que a casa dele pegou fogo.

A dança na representação das pessoas e o desaparecimento de alguns pronomes afetou a morfologia do verbo, alterando as regras de concordância do verbo com o sujeito.

Alterações e desaparecimento de pronomes repercutiram na representação sentencial do sujeito e do objeto direto.

Um terremoto na gramática do PB? Põe terremoto nisso! Vamos examinar algumas das destruições e reconstruções de nossa gramática, vinculáveis ao pronome pessoal.

4. Alterações nos pronomes demonstrativos e possessivos

Os pronomes demonstrativos são habitualmente apresentados em nossas gramáticas num esquema ternário, colado às pessoas gramaticais. Nos ensinaram que o pronome este se refere à pessoa ou ao objeto próximos daquele que fala, esse se refere à pessoa ou ao objeto próximos da pessoa com quem se fala, e aquele se refere à pessoa ou ao objeto distanciados dos dois.

O quadro ao lado recolhe esse sistema ternário:

Exemplos de demonstrativos de acordo com o Esquema Ternário dos Pronomes  Demonstrativos em Desaparecimento:

(7) Uso dos demonstrativos segundo esse esquema

a) Este livro aqui está muito caro.

b) Esse livro ali está mais barato.

c) Aquele livro é mais barato.

Saia por aí catando exemplos desses demonstrativos, e verifique se esse quadro funciona. Provavelmente você constatará que as coisas não são bem assim. Dada a perda do traço de /pessoa/ em alguns pronomes pessoais, a correspondência dos pronomes demonstrativos com as pessoas gramaticais se deslocou para outro eixo, o eixo espacial. É verdade que passando do traço /pessoa/ para o traço /espaço/ não produzimos uma alteração radical, afinal de contas, pessoa, espaço e tempo ficam ciscando o tempo todo no terreiro da dêixis, como animais da mesma espécie.

Mas o fato é que passamos a distinguir o que está próximo do que está distanciado. Em termos conjugais, os pronomes e a categoria de /pessoa/ discutiram sua relação e a coisa desembocou num divórcio. Desse desentendimento resultaram (i) a substituição de eu e nós (primeira pessoa) por a gente (terceira pessoa), e (ii) de tu e vós (segunda pessoa) por você e vocês (terceira pessoa). Nesses dois casos se reformulou a oposição ternária 1ª pessoa / 2ª pessoa / 3ª pessoa, substituída por uma oposição binária 1ª – 2ª pessoas / 3ª pessoa.

Este e esse tornam-se progressivamente sinônimos, ocupam o primeiro polo   na oposição perto / longe opondo-se ambos a aquele, que ocupa o segundo polo nessa oposição. Surgiu assim o sistema binário este-esse /aquele,semelhante ao inglês this / that, ao francês ceci / cela, ao italiano cuesto / cuello. Os exemplos de (8) refletem melhor o uso contemporâneo dos demonstrativos:

(8) Esquema binário

dos demonstrativos

a) Este livro / esse livro aqui está muito caro.

b) Aquele livro é mais barato.

Parece que com o tempo esse vai despachar este para o baú das coisas imprestáveis, pelo menos é o que mostram várias quantificações de seu uso.

Quanto aos possessivos, as gramáticas nos ensinam que eles estabelecem uma relação entre o possuidor e a coisa possuída, sendo que o possuidor pode ser da primeira, da segunda, ou da terceira pessoas, num esquema ternário. Você falou “esquema ternário”? Xi! Lá vem confusão de novo, já ouvimos essa música.

Reuni no quadro na pág.27 os pronomes pessoais e possessivos, vestidos nas colunas 1 e 2 de acordo com o old fashion style, e nas colunas 3 e 4 de acordo com o new fashion style que poderá invadir as práticas escolares dos alunos, se é que já não o fizeram:

Constatar mudanças já é fazer meia ciência. Explicar as mudanças é ir mais fundo. Moraes de Castilho (2013) explicou o surgimento de dele como um possessivo que substituiu seu através do mecanismo de redobramento sintático, do Português medieval, que passou a ter uma presença discreta no Português contemporâneo. Discreta, mas forte. Várias classes redobravam, mas vamos ficar com os pronomes pessoais:

(9)

a) me era redobrado por a mim, em “Deu-me a mim o livro”.

b) te era redobrado por a ti, em “Deu-te a ti o livro”.

c) seu era redobrado por dele, em “Roubaram seu carro dele”.

O Português Europeu ainda redobra bastante o pronome pessoal. Mas cá no Brasil, com a perda de teu, seu deslocou-se para a segunda pessoa, e dele foi reanalisado como pronome possessivo da terceira pessoa.

Com isso, ambiguidades do tipo:

(10) Ô João, você sabia que seu filho Antônio perdeu seu carro?

em que não se sabe se o carro é de João ou de Antônio, foram resolvidas com o redobramento de seu – dele:

(10 a) Antônio perdeu seu carro dele.

O primeiro termo do redobramento, seu, foi reanalisado como pronome possessivo da segunda pessoa, e vocês já sabem o porquê. O segundo termo do redobramento, dele, foi reanalisado como pronome possessivo da terceira pessoa:

(10b) Antônio perdeu o carro dele.

Os possessivos têm um interessante problema de concordância: enquanto meu e seu concordam com a coisa possuída, (meu carro, sua casa), dele concorda com o possuidor (carro dele, carro dela). Mais uma diferença na representação gramatical da categoria de pessoa. O não surgimento de de mim por meu, e de nós por nosso ilustraria o princípio de inércia do sistema, que “resiste à mudança o quanto possível”.

Quer dizer, então, que o possessivo teu sumiu do mapa? Não, ele ainda aparece no discurso marcado, em situações de ira ou de ternura, entre outras, como em:

(11)

a) Possessivo teu irado: Mulher, você viu o que o teu filho fez com as minhas ferramentas?

b) Possessivo teu no estilo ternurinha. O marido chega preocupado em casa e diz à esposa:

Marido: Tenho um problema no serviço.

Esposa: Não diga “tenho um problema”, diga “temos um problema”, porque os teus problemas são meus também.

Marido: Tá bem, temos um problema no serviço: a nossa secretária vai ter um filho nosso.

5. Alterações da morfologia verbal

Vejamos agora as diabruras do pronome pessoal no campo da morfologia verbal. Voltando ao Quadro 1 (pág.24), vemos que ele encerra outras lições:

No PB formal, os pronomes pessoais compreendem seis formas diferentes. Em consequência, a conjugação verbal mostrará seis formas diferentes, um caso de morfologia complexa. Isso está desaparecendo.

No PB informal, tu é substituído por você, nós por a gente, e vós desaparece, e os pronomes pessoais se reduzem a quatro formas: eu, você, ele, a gente, eles. A morfologia do verbo vai acompanhar essas alterações, e agora o presente do indicativo, por exemplo, se conjuga com apenas três formas diferentes: falo, fala, falam.

Reuni tudo no Quadro Simplificação da Morfologia Verbal (pág. 28).

Pensemos agora no efeito disso. Observem que na primeira coluna do quadro as marcas morfológicas de pessoa nessa variedade sociolinguística são redundantes, pois ocorrem antes do verbo, como pronomes pessoais, e depois do verbo, como morfemas-sufixos flexionais. Esses sufixos se reduziram grandemente na segunda coluna, em que temos apenas

{-o} para a primeira pessoa,

{ø} para a segunda e a terceira pessoas do singular e a primeira pessoa do plural,

{-ãw} para a terceira pessoa do plural.

Significaria isso que o PB está se empobrecendo?

Não, o que está acontecendo é uma eliminação da redundância, concentrando-se  as marcas na posição pré-núcleo. Por outras palavras, estamos eliminando sufixos e recategorizando os prefixos, que de exclusivamente lexicais, assumem agora um papel gramatical. Ou seja, os pronomes pessoais estão provocando uma transformação muito interessante, ainda não suficientemente notada na bibliografia específica. Em termos técnicos, está ocorrendo uma progressiva gramaticalização de pronomes pessoais do caso reto como prefixos verbais número-pessoais, como se vê no quadro a seguir:

Caro professor, pondere se vale a pena ensinar paradigmas que desapareceram, e leve em conta as novidades do Português Brasileiro, indicando aos seus alunos em que variedade sociolinguística eles são aceitáveis.

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